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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Jorge Arrimar /// PRIMAVERA DO CORPO






Movo-me nas nubladas praias
onde a amplitude se renova
num gesto salgado:
as ondas alargam-se
num abraço apaixonado

revelando a embriaguez
da noite que beija
a transparente nudez
da matéria envolta em música.


Era a primavera do corpo
restaurando a claridade
do amor
sem ornamentos de leviandade
ou roupagens de pudor...


Jorge Arrimar 
 
in «Secretos Sinais», pag.63
Instituto Cultural de Macau, 1992

2 comentários:

fatima disse...

Não existe pudor no amor!!!!

Era a primavera do corpo
restaurando a claridade
do amor
sem ornamentos de leviandade
ou roupagens de pudor...

Bjinho Conde

Unknown disse...


Lindo lindo lindo!!!este poema!!!!!

nem consigo sublinhar nenhum verso,pois ele é no seu TODO

um Hino ao AMOR"""
na sua mais pura sensualidade .......................


beijos meu querido Conde!!!!

rosa purpura