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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SOL da Esteva /// POEMA, Nunca deixarei de Amar




Se eu pudesse ser apenas eu,
Límpido, cristalino como o mar,
Teria, de certeza, todo o Céu
Afastar-me a tristeza e o pesar.

Mas sinto que a minha alma não morreu
E cria um novo sonho: agarrar
Tudo o que de novo renasceu
Das cinzas e, diverso, há-de ficar.

Não foi sem sofrimento que vivi,
Mas foi a solução que aprendi
Ao ter-te no meu peito, sem tocar...

Terás todo o aconchego e encantamento
Que possa, em ti, caber no pensamento:
Eu nunca deixarei de te amar.



SOL da Esteva



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