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quinta-feira, 31 de outubro de 2013


e porque NADA SE PODE ACRESCENTAR....rsrsrsrs 

Nada se pode acrescentar
Ao que tenhas a pedir
Se souberes como e quando.

Há sempre um pouco mais
Naquilo que irás encontrar,
Assim deixes que o tempo passe
Mais lento do que o que está

Conforme os gestos e a agitação
De quem tudo sabe e vê. Nada
Se silencia no que vives
Perto ou longe da casa do coração,

Pois tudo cresce para ser,
Ainda que o sopro das vozes
Se faça da intranquilidade do vento.



Almeida, Rui. Leis da Separação. S/c.: Medula Editora, 2013, p 36.

Manuel Alegre /// Teu rosto de desastres e tormentas

POEMA,

 Teu rosto de desastres e tormentas


Teu rosto de desastres e tormentas
e risos lágrimas e sol e vento
teu rosto de marés e vagas lentas
em que o prazer é quase sofrimento

e o sofrimento é como rosa roxa
florindo devagar em tua boca
se a minha mão te chicoteia a coxa
e no teu corpo há uma égua louca.

Começam então as tuas doces queixas
e vais para um país onde desmaias
quando o sol no teu rosto acende flechas.

E eu temo que te percas e não saias
do abismo em que te abres e te fechas
de cada vez que te levanto as saias.


Manuel Alegre






quarta-feira, 30 de outubro de 2013

November Rain /// Guns N Roses



November Rain
When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin' when I hold you
Don't you know I feel the same?
'Because nothing' last forever
And we both know hearts can change
And it's hard to hold a candle
In the cold November rain

We've been through this such a long long time
Just tryin' to kill the pain
But lovers always come and lovers always go
And no one's really sure who's lettin' go today
Walking away
If we could take the time to lay it on the line
I could rest my head
Just knowin' that you were mine
All mine

So if you want to love me
then darlin' don't refrain
Or I'll just end up walkin'
In the cold November rain

Do you need some time...on your own
Do you need some time...all alone
Everybody needs some time...on their own
Don't you know you need some time...all alone

I know it's hard to keep an open heart
When even friends seem out to harm you
But if you could heal a broken heart
Wouldn't time be out to charm you

Sometimes I need some time...on my own
Sometimes I need some time...all alone
Everybody needs some time...on their own
Don't you know you need some time...all alone

And when your fears subside
And shadows still remain
I know that you can love me
When there's no one left to blame
So never mind the darkness
We still can find a way
Nothing last forever
Even a cold November rain

Don't ya think that you need somebody
Don't ya think that you need someone
Everybody needs somebody
You're not the only one
You're not the only one


Chuva de novembro
Quando eu olho nos seus olhos
Eu posso ver um amor reprimido
Mas, querida, quando te abraço
Você não sabe que eu sinto o mesmo?
Pois nada dura para sempre
E ambos sabemos que corações podem mudar
E é difícil carregar uma vela
Na fria chuva de novembro

Nós estivemos nisso por um longo tempo
Só tentando matar a dor
Pois amantes sempre vêm, e amantes sempre vão
E ninguém tem muita certeza de quem está deixando ir hoje
Indo embora
Se pudéssemos ganhar o tempo para deixar tudo na linha
Eu poderia descansar minha cabeça
Apenas sabendo que você é minha
Toda minha

Portanto, se você quer me amar
Então, querida, não reprima-se
Ou eu acabarei caminhando
Na fria chuva de novembro

Você precisa de um tempo... pra você?
Você precisa de um tempo... sozinha?
Todos precisam de um tempo... para si
Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?

Eu sei que é difícil manter aberto o coração
Quando, até mesmo os amigos parecem te prejudicar
Mas se você pudesse curar um coração partido
Não haveria tempo para te encantar

Às vezes eu preciso de um tempo... pra mim
Às vezes eu preciso de um tempo... sozinho
Todos precisam de um tempo... para si
Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?

Quando seus medos baixarem
E as sombras ainda permanecerem
Eu sei que você pode me amar
Quando não houver ninguém para culpar
Então, deixa pra lá a escuridão
Nós ainda podemos achar um caminho
Nada dura para sempre
Nem mesmo a fria chuva de novembro

Você não acha que precisa de alguém?
Você não acha que precisa de alguém?
Todos precisam de alguém
Você não é a única!
Você não é a única!


Alexandra /// Momento....

momento

Alexandra

bebo o teu sorriso lentamente
como delícia proibida
que sacia meu ser inquieto

sou cúmplice desse olhar
a trilhar-me a pele
como dedos atrevidos
a acordar-me anseios
que incendeiam meu corpo
subitamente liberto
subitamente embriagado de ti

e então desvendas-me a alma
como pássaro rasgando o céu
 
 Alexandra
 
 
 
1

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum' /// ABRAÇA-ME

POEMA.

 Abraça-me Abraça-me. Quero ouvir o vento que vem da tua pele, e ver o sol nascer do intenso calor dos nossos corpos. Quando me perfumo assim, em ti, nada existe a não ser este relâmpago feliz, esta maçã azul que foi colhida na palidez de todos os caminhos, e que ambos mordemos para provar o sabor que tem a carne incandescente das estrelas. Abraça-me. Veste o meu corpo de ti, para que em ti eu possa buscar o sentido dos sentidos, o sentido da vida. Procura-me com os teus antigos braços de criança, para desamarrar em mim a eternidade, essa soma formidável de todos os momentos livres que a um e a outro pertenceram. Abraça-me. Quero morrer de ti em mim, espantado de amor. Dá-me a beber, antes, a água dos teus beijos, para que possa levá-la comigo e oferecê-la aos astros pequeninos.
Só essa água fará reconhecer o mais profundo, o mais intenso amor do universo, e eu quero que delem fiquem a saber até as estrelas mais antigas e brilhantes.
Abraça-me. Uma vez só. Uma vez mais.
Uma vez que nem sei se tu existes.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

http://www.citador.pt/images/autorid20925.jpg



terça-feira, 29 de outubro de 2013

SOFIA VALADARES

Fica bem....e desculpa qualquer coisinha rsrsrsrs~~jinhoooosssss



para que lentamente
um luar possa surgir,
um arco-íris invada
a tua alma.
 — 



Escuta a minha voz
tão distante da tua,
sente o Amor
que vive em mim
e numa palavra silencia o teu silêncio
deixa-me navegar no teu mundo
abrir as janelas e portas
trazer de novo o sol
ao teu olhar...

Deixa-me ser tua amiga,
companheira
confidente.

Não me afastes
porque mesmo eu estando oculta a tudo
o que pensas e vives
existe um silêncio que me aniquila
e uma esperança a querer ganhar vida.

Não me afastes...
porque eu não o consigo fazer,
tu habitas em mim
e eu sei que se quiseres
o meu lugar ainda continua no teu peito.

Os teus braços
ainda esperam o meu abraço,
o teu olhar procura pelo meu
e as tuas mãos hesitantes querem apertar as minhas.

Não me afastes.. "



SOFIA VALADARES


No maior dos vendavais
ainda tem de existir vida,
alegria e soluções
porque me amas,
e eu nunca te deixei de amar
basta caminharmos lado a lado
 
 
 
 


16

GRAÇA MAGALHÃES /// Declaro -te...



Declaro-te
pássaro que me invade
como relâmpago
desarrumo oásis nos olhos
onde flutuam sais de fogo
como quem vê passar
um êxtase de silêncio
um traço de pele
unindo as mãos ao corpo
a boca ao interior dos lábios
o céu dentro de um vestido
flutuam indícios sobre o peito
desarma-se a tremura
nessa forma sublime
um rio
intensíssimo de bátegas
onde tudo acontece
fitas coloridas
medula ardente
o fascínio da pedra


 
onde se agita o fogo
num ponto de luz.


Graça Magalhães

Graça Magalhães //// Declao-te...




Declaro-te
pássaro que me invade
como relâmpago
desarrumo oásis nos olhos
onde flutuam sais de fogo
como quem vê passar
um êxtase de silêncio
um traço de pele
unindo as mãos ao corpo
a boca ao interior dos lábios
o céu dentro de um vestido
flutuam indícios sobre o peito
desarma-se a tremura
nessa forma sublime
um rio
intensíssimo de bátegas
onde tudo acontece
fitas coloridas
medula ardente
o fascínio da pedra
onde se agita o fogo
num ponto de luz.
 Graça Magalhães


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

José Gorostiza //// LA ORILLA DEL MAR





José Gorostiza

 No es agua ni arena la orilla del mar.

 El agua sonora de espuma sencilla,

 el agua no puede formarse la orilla.

 Y porque descanse en muelle lugar,

 no es agua ni arena la orilla del mar.

 Las cosas discretas, amables, sencillas;

 las cosas se juntan como las orillas.

 Lo mismo los labios, si quieren besar.

 No es agua ni arena la orilla del mar.

 Yo sólo me miro por cosa de muerto;

 solo, desolado, como en un desierto.

  A mí venga el lloro, pues debo penar.

 No es agua ni arena la orilla del mar.
 
José Gorostiza
 

Beira do mar

Não é água nem areia a beira do mar.

É água sonora de espuma sensível

Água que não pode formar a beira.

E porque descansa em mole lugar,

Não é água nem areia a beira do mar.

 As coisas discretas, amáveis, sensíveis;

 as coisas se juntam como as beiras.

 Os mesmos lábios, se querem beijar.

 Não é água nem areia a beira do mar.

 Eu só me olho a procura dos mortos;

 sozinho, desolado, como num deserto.

 A mim venha o choro, pois, devo penar.

 Não é água nem areia a beira do mar.

Salonen: Violin Concerto, 1st part



Vasco Gato /// Da espera.....


Não deixemos morrer O SONHO

Nem apagar(se)o SOL~

no NOSSO OLHAR...




Quero de ti o que for simples
um aceno um postal
o teu nome numa concha

Ter apenas isto:
um banco de jardim
onde te esperar
e esperar.
 
 
Vasco Gato
 
 
 
 
 
 

domingo, 27 de outubro de 2013

Leonard Cohen - Hallelujah (Legendado) HD



Eugénio de Andrade /// Há um pequeno sismo em qualquer parte ao dizeres o meu nome.



Há um pequeno sismo em qualquer parte ao dizeres o meu nome


.


Elevas-me à altura da tua boca
lentamente
para não me desfolhares.
Tremo como se tivera
quinze anos e toda a terra
fosse leve.
Ó indizível primavera!
Eugenio de Andrade

Hamilton Afonso /// Orgulho



e então para te compensar!!!rsrsrsrsrs



Orgulho-me de ti, do que sinto por ti
de me ter deixado enfeitiçar
por ter,voluntariamente, bebido a
mágica poção do teu sorriso gaiato...

Sinto que me queres de igual forma, quando
te pressinto à varanda, onde vais de noite
queimar a saudade que de mim sentes,
no consumir de um cigarro
avidamente fumado

Voltas teu olhar sereno para o firmamento,
e olhando as estrelas , sinto que encontraste os meus olhos
que por ti se transformam em constelações de estrelas...

Digo- te então , e de novo
orgulho-me do nosso amor

e parto sorrindo, pleno do teu sorriso gaiato que
me prendeu a ti
 —
 
 
 Hamilton Afonso
 
 
 
 

sábado, 26 de outubro de 2013

Novamente Gertrudis Gómez de Avellanada /// LAS CONTRADICCIONES




No encuentro paz, ni me permiten guerra;
De fuego devorado, sufro el frío;
Abrazo un mundo, y quédome vacío;
Me lanzo al cielo, y préndeme la tierra.

Ni libre soy, ni la prisión me encierra;
Veo sin luz, sin voz hablar ansío;
Temo sin esperar, sin placer río;
Nada me da valor, nada me aterra.

Busco el peligro cuando auxilio imploro;
Al sentirme morir me encuentro fuerte;
Valiente pienso ser, y débil lloro.

Cúmplese así mi extraordinaria suerte;
Siempre a los pies de la beldad que adoro,
Y no quiere mi vida ni mi muerte.
 
 Gertrudis Gómez de Avellanada
Contradições

Não encontro paz, nem me permitem a guerra;
De fogo devorado​​, sofro o frio;
Abraço um mundo, e quedo-me vazio;
Lanço-me ao céu e prendem-me a terra.

Nem livre sou, nem a prisão me encerra;
Vejo sem luz, sem voz falo e anseio;
Temo sem esperar, sem prazer rio;
Nada me dá valor, nada me aterra.

Busco o perigo quando o auxilio imploro;
Ao sentir-me morrer me encontro forte;
Valente penso ser, e débil choro.

Cumpre-se assim minha extraordinária sorte;
Sempre aos pés da mulher que adoro,
E não quero nem a vida nem a morte.

 Gertrudis Gómez de Avellanada

Chopin Nocturne Op 48 No.1 C minor



VERY  BEAUTIFUL

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Joaquim Pessoa //// AMAR-TE...


Amar-te é convicção bastante
nos alicerces do dia. Compreendo-te.
Venho de longe e compreendo-te, e para isso
me bastariam os dedos. E os olhos. E a boca. E a dor
do meu sorriso. 
Não nos encontrámos, e não tivemos tempo
para doirar a carne com o leite das estrelas,
 para nos
tocarmos com a sabedoria das mãos das enfermeiras e
a delicadeza do voo das andorinhas. Amar-te é
construir o dia como se de um templo
se tratasse.

 
Joaquim Pessoa

Dia 351. (excerto)
in ANO COMUM, 2.ª Ed.
(Introd. de Robert Simon; Posf. de Teresa Sá Couto)
Editora Edições Esgotadas, 2013.
 
 
 
As palavras mais sinceras
que te posso dizer
são as que saem do fundo dos meus olhos
e sem medo penetram
nos teus
são reis
 
 
 
 
 

O último da National Geographic

http://www.facebook.com/video/embed?video_id=137735646386035



É espectacular, mas é de loucos!:)

João e Maria - Chico Buarque e Nara Leão



Estou a aprender a ser feliz - Polo Norte





quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Nuno jùdice.//// Braille



Leio o amor no livro
da tua pele; demoro-me em cada
sílaba, no sulco macio
das vogais, num breve obstáculo
de consoantes, em que os meus dedos
penetram, até chegarem
ao fundo dos sentidos. Desfolho
as páginas que o teu desejo me abre,
ouvindo o murmúrio de um roçar
de palavras que se
juntam, como corpos, no abraço
de cada frase. E chego ao fim
para voltar ao princípio, decorando
o que já sei, e é sempre novo
quando o leio na tua pele.

Nuno jùdice.
..................................................................................................................................................................................
decorando
o que já sei, e é sempre novo
quando o leio na tua pele.

Foto: MAIS UM POEMA DE AMOR  (a publicar)    queria escrever um poema de amor…  de adoração…  sem murmúrio de chuva   compassadamente a tombar…  dar a escutar segredos  de clemente coração…  fantasias do rumor do amor  sem avulsa linha de tempo em rubra fogueira…  queria escrever um poema de amor…  …  amor…  arte de elixir  insana saudade  amarga dor…  queria escrever um poema de amor…  ser quase verão  como quando embalo em teus olhos  e adormeço em ti…    Edite Gil



Reinaldo Ferreira /// Se eu pudesse guardar os teus sentidos


Se eu pudesse guardar os teus sentidos
Numa caixa de prata e de cristal,
Entre conchas do mar, búzios partidos,
Pequenas coisas sem valor real...

Se eu pudesse viver anos perdidos
Contigo, numa ilhota de coral,
Para além dos espaços conhecidos,
Mais longe do que a aurora boreal...

Se eu soubesse que o olhar de toda a gente
Te via, por milagre, repelente,
Que fugiam de ti como da peste...

Nem assim abrandava o meu ciúme,
Que é afinal o natural perfume
Da flor do grande amor que tu me deste.



Reinaldo Ferreira


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor" /// Não Estejas Longe de Mim um Dia que Seja

com os beijos que te entrego todas as noites rsrsrs


 Não estejas longe de mim um dia que seja, porque, 
porque, não sei dizê-lo, é longo o dia, 
e estarei à tua espera como nas estações 
quando em algum sitio os comboios adormeceram. 

Não te afastes uma hora porque então 
nessa hora se juntam as gotas da insónia 
e talvez o fumo que anda à procura de casa 
venha matar ainda meu coração perdido. 

Ai que não se quebre a tua silhueta na areia, 
ai que na ausência as tuas pálpebras não voem: 
não te vás por um minuto, ó bem-amada, 

porque nesse minuto terás ido tão longe 
que atravessarei a terra inteira perguntando 
se voltarás ou me deixarás morrer. 




Pablo Neruda, in 100 sonetos de amor






António Cardoso Pinto /// Amor





que luz
acendem teus olhos
no profundo e silencioso mar
dos meus olhos

que serenidade vens entregar
à mansidão das minhas águas
que ninguém ousou tocar ou
contemplar

que suavidade
brilho ou lua
me pousa na alma

com tanto amor.
 
 António Cardoso Pinto
 
 
 
 

Maria Teresa Horta /// Desperta-me de noite




Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito

É rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas

A trégua
a entrega
o disfarce

E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lençol que desfazes

Desperta-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo

E eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vai descobrindo vales.

Maria Teresa Horta

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Peter Frampton - Baby I Love Your Way - tradução...♥



 

Tim - Por quem não esqueci (oriGina inter. :Sétima Legião)



C. C. /// és-me.....

E porque não se pode adiar o coração....


és-me veste macia de penas
asas de um sonho
esquecido e desaprendido
como se fosse quimera
ou montanha penosa de escalar

despertas-me
alma e coração se fundem
olhos tremem de emoção
mãos tocam teu rosto
rendidas e subjugadas

quero o teu sonho
que meu sonho seja teu
a simbiose verdadeira
o perfeito sonho desejado

C.C.

Icona Pop - I Love It (feat. Charli XCX) [OFFICIAL VIDEO]



SOFIA VALADARES /// Sinto-te no meu pensamento.


e .......porque estás no meu pensamento
 

Observando um novo amanhecer
recolho do manto das lembranças
o teu olhar que, ainda, me seduz,
fogo que me queima na memória
e acende o meu coração.

Recordo as carícias partilhadas
expressando a paixão
que cobria os nossos corpos de desejo e harmonia,
vivida entre duas almas
que fundindo-se uma na outra
espalhavam cores vivas pelo ar
envolvidas em aromas e sabores. —

e .......porque estás no meu pensamento

 
 

SOFIA VALADARES
 

Nota:passei pelo BLOG...Nunca ´é tarde para se chegar ao coração rsrs  sbjis

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Albano Martins /// Dois poemas




Em que idioma te direi
este amor sem nome
que é servo e rei?

Como o direi?
Como o calarei?


É como se a noite se molhasse
repentinamente, quando choras.
É como se o dia se demorasse,
quando te espero e tu te demoras.

Albano Martins




 

José Ángel Buesa /// Amor tardío




Tardíamente, en el jardín sombrío,
tardíamente entró una mariposa,
transfigurando en alba milagrosa
el deprimente anochecer de estío.

Y, sedienta de miel y de rocío,
tardíamente en el rosal se posa,
pues ya se deshojó la última rosa
con la primera ráfaga de frío.

Y yo, que voy andando hacia el poniente,
siento llegar maravillosamente,
como esa mariposa, una ilusión;

pero en mi otoño de melancolía,
mariposa de amor, al fin del día,
qué tarde llegas a mi corazón...
 
 
 
 José Ángel Buesa
Amor tardio

Tardiamente, no jardim sombrio,
tardiamente entrou uma borboleta
transfigurando numa manhã bonita
o deprimente anoitecer de estio.

E sedenta de mel e do rocio,
tardiamente no roseiral pousa,
pois, já se despojou da última rosa
com a primeira aproximação de frio.

E eu, que vou andando até o poente,
sinto chegar maravilhosamente,
como esta borboleta, uma ilusão;

porém,  em meu outono de melancolia,
borboleta de amor, ao fim do dia,
sinto que tarde chegas ao meu coração ...
 
 José Ángel Buesa
 
 

domingo, 20 de outubro de 2013

Soneto Glória Salles Soneto





Esse amor é semente de raiz profunda
Tem vida no olhar, onde traz confiança. É rio nascendo pra irrigar tua ternura Se lança em teu chão, fertiliza a esperança.
Acreditando então, nesse rubro poente.
Viva esse amor tão saudável, e nutrido.
Que percorre límpido e livre tuas veias
Colha o viço palpável desses dias floridos

Esse amor que não pede juras eternas
Dócil, mas forte, que cresce entre espinho.
Transbordando a alma, irrigando o caminho.

Sazonado e frutífero, esse amor se rende.
Porque há tempos, no tear desse sentimento.
Acreditando bordou esse lindo “Pra sempre”.

Glória Salles


«A Essência da tua Amizade chega até mim
 todos os dias no perfume duma bela Rosa Branca…
 mesmo quando um espinho faz brotar uma gota do meu sangue…»


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Poeta anonimo duas almas...




DUAS ALMAS 
 


Eu quero ir mais além
Ao encontro do infinito
Onde me possa realizar
Sentir-me livre
Voar, voar
Ultrapassando barreiras e obstáculos,
Alcançar o proibido
Descobrir o eu e o tu
Sentir o cetim aveludado
O doce dos teus lábios
O toque da tua mão
Construir um caminho
Em paralelo com o teu
Entrelaçar no cruzamento
Gerar energia
Uma vida
Um futuro
Ao encontro das almas
Fortalecidas pelo saber
Pela aprendizagem,
Pelo amor,
Simplesmente, duas vidas
Em união
Para hoje, amanhã e sempre...