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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

António Cardoso Pinto /// Amor





que luz
acendem teus olhos
no profundo e silencioso mar
dos meus olhos

que serenidade vens entregar
à mansidão das minhas águas
que ninguém ousou tocar ou
contemplar

que suavidade
brilho ou lua
me pousa na alma

com tanto amor.
 
 António Cardoso Pinto
 
 
 
 

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