O silêncio me invade
quando de ti me afasto
e o mundo fica tênue, mal acabado, incerto.
Tu, ausente; eu, desamparado, só,
como uma criança que perdeu o brinquedo
como uma flor, perdida em meio à lama.
Se muitas horas passam, o tempo desliza
como se o passar não tivesse outra função
que arrumar uma forma de te trazer de volta.
E, depois de mais um dia que sem ti passei,
na madrugada, antes de me invadir o sono,
Me pego assim fazendo versos
Na tentativa de no sonho te ver.
E só quando contigo sonho
consigo sentir o gosto de viver.
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