Movo-me nas nubladas praias
onde a amplitude se renova
num gesto salgado:
as ondas alargam-se
num abraço apaixonado
revelando a embriaguez
da noite que beija
a transparente nudez
da matéria envolta em música.
Era a primavera do corpo
restaurando a claridade
do amor
sem ornamentos de leviandade
ou roupagens de pudor...
Jorge Arrimar
in «Secretos Sinais», pag.63
Instituto Cultural de Macau, 1992
2 comentários:
Não existe pudor no amor!!!!
Era a primavera do corpo
restaurando a claridade
do amor
sem ornamentos de leviandade
ou roupagens de pudor...
Bjinho Conde
Lindo lindo lindo!!!este poema!!!!!
nem consigo sublinhar nenhum verso,pois ele é no seu TODO
um Hino ao AMOR"""
na sua mais pura sensualidade .......................
beijos meu querido Conde!!!!
rosa purpura
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