Saudade é assim como doença.
Só passa com remédio forte.
Não nos iludamos.
Para matar saudade mesmo, mesmo, tem que ser com pele na pele. Abraço e mais abraço e mais abraço. E beijo, claro! E o olfacto... Aquele odorzinho bom que fica no contacto, um corpo coladinho ao outro. Mas para matar saudade ainda é preciso (indispensável, digo) que a gente se fique olhando um belo pedaço. O tempo suficiente. Não tem dose. É quanto baste. Olhando e limpando lágrimas, e ranhos, e sorrisos, e dizendo bobagens, fazendo tolas interjeições. Só depois disso há palavras com sentido. Só depois entramos no ritmo.
Mas cuide-se… Saudade cura-se, mas tem recidiva forte.
Para matar saudade mesmo, mesmo, tem que ser com pele na pele. Abraço e mais abraço e mais abraço. E beijo, claro! E o olfacto... Aquele odorzinho bom que fica no contacto, um corpo coladinho ao outro. Mas para matar saudade ainda é preciso (indispensável, digo) que a gente se fique olhando um belo pedaço. O tempo suficiente. Não tem dose. É quanto baste. Olhando e limpando lágrimas, e ranhos, e sorrisos, e dizendo bobagens, fazendo tolas interjeições. Só depois disso há palavras com sentido. Só depois entramos no ritmo.
Mas cuide-se… Saudade cura-se, mas tem recidiva forte.
Maria de Fátima
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