Pensas que te não vejo a ti? Bom era!
Gravei tão vivamente n'alma a dôce
E bella imagem tua, que eu quizera
Deixar de contemplar-te, só que fosse
Um momento, e não posso, não consigo!
Foges-me, escondes-te e que importa? Esculpes
Mais fundo ainda os indeleveis traços!
Realça-te o retrato! E não me culpes!
Culpa-te antes a ti!... Sigo-te os passos!...
Vejo-te sempre!... trago-te comigo!...
João de Deus.
Portugal 1830-1896
in 'Campo de Flores'
João de Deus
Sigo-te os passos!...
Vejo-te sempre!... trago-te comigo!...
Vejo-te sempre!... trago-te comigo!...
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