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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Florbela Espanca



Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.


Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!


Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas


E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!



Florbela Espanca



1 comentário:

Unknown disse...

OlÁ!!!!

Sempre nos encanta a dulcícima FLORBELA!!!


ENCANTADOR!!!

Gostei das violetas!!

:)))))