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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Uma poesia de Marià Aguiló








DECEPCIÓN

Marià Aguiló i Fuster

La dolencia del alma a nadie mata,
Mas le hace agonizar su gran presión...
Cuando el dolor el corazón maltrata,
Se escapa por los ojos su aflicción.

Mas la pena que el llanto nos desata
No aminora el ardor del corazón;
Sus fibras moja y con rencor dilata
Para acopiar más cruel desolación.

¡Ay, pobre del que en hora maldecida
Siente el amor y es del amor proscrito!
¡Le huye la muerte, mas también la vida!

Vive para probar que no es un mito
Que, si el hombre se inflama sin medida,
¡Su dolor, sin amor, será infinito!

DECEPÇÃO

A doença da alma a ninguém mata,
Mas, o faz agonizar sua grande pressão ...
Quando a dor do coração maltrata,
Se escapa pelos olhos sua aflição.

Mais a pena que  o pranto nos desata
Não minora o ardor do coração;
Suas fibra úmidas e com rancor dilatam
Para coletar a mais cruel desolação.

Aí!,Pobre do que na hora maldita
Sinta o amor e é do amor proscrito!
Da morte foge, mas, também da vida!

Vive para provar que não é um mito
Que, se o homem se inflama sem medida,
Sua dor, sem amor, será infinita!

1 comentário:

mariferrot disse...

Marià, um Poeta do movimento revivalista da cultura catalã dá grande dimensão às dores da alma, dores que corroem por dentro e destroçam por fora, dores que não gritam que não morrem de morte súbita !!!...

Bj Conde <3