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domingo, 8 de setembro de 2019

Alejandro Jodorowsky






También de amor debe hablar el poeta

Llegas a mí como una brisa sin paisaje
a nacer en aquello que emerge de la herida
allí donde ya no es posible establecer un nido
Humilde silenciosa te dejas llevar por el torrente
no te dices libre pero sabes sonreír cuando no pides
porque lo has perdido todo menos a ti misma
Sombra a sombra entrando en el placer
yo de tu piel vacía, tú del olvido que es mi alma
como sobrevivientes de todas las guerras
cada caricia es un ave del milagro
cada beso un parto
cada orgasmo un Edén en la nada.

Alejandro Jodorowsky


TAMBÉM DE AMOR DEVE FALAR O POETA (2)

Chegas a mim como uma brisa sem paisagem
a nascer naquilo que surge da ferida
ali onde não é mais possível estabelecer um ninho
Silenciosa humilde te deixas levar pela torrente
não te dizes livre, porém, sabes como sorrir quando não perguntam
porque tu hás perdido tudo menos a ti mesma
Sombra à sombra entrando no prazer
Eu de tua pele vazia, tu do esquecimento que é minha alma
como sobreviventes de todas as guerras
cada carícia é uma ave de milagre
cada beijo um parto
todo orgasmo um Éden no nada.

1 comentário:

mariferrot disse...

Um poema que obedece bem à ordem que emana da poesia ao dizer-se que o Poeta também deve falar de amor e Jodorowsky vai mais longe quando diz que o cérebro faz perguntas e o coração responde !!!...

Bj Conde <3