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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

EDGARDO XAVIER

 



                        Não fora o teu olhar a ditar-me o caminho

e seria mais um na guerra dos sentidos.
Assim, bebo na tua boca a vida e
aos teus silêncios amarro a minha sede.
As tuas palavras são a lei do meu espírito
e o teu corpo o meu campo de luxúria.
Contigo sinto azul em qualquer céu.

EDGARDO XAVIER
XVIII
in AZUL COMO O SILÊNCIO (Chiado Ed., 2014)





1 comentário:

mariferrot disse...

Um olhar que dita caminho, por certo que não se esquece, é trunfo que fortalece um jogo que acontece !!!... <3


Beijo Conde