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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Jaime Sabines






E, agora, mais um poema de Jaime Sabines



Cúbreme, amor, el cielo de la boca

Jaime Sabines

Cúbreme, amor, el cielo de la boca
con esa arrebatada espuma extrema,
que es jazmín del que sabe y del que quema,
brotado en punta de coral de roca.

Alóquemelo, amor, su sal, aloca
Tu lancinante aguda flor suprema,
Doblando su furor en la diadema
del mordiente clavel que la desboca.

¡Oh ceñido fluir, amor, oh bello
borbotar temperado de la nieve
por tan estrecha gruta en carne viva,

para mirar cómo tu fino cuello
se te resbala, amor, y se te llueve
de jazmines y estrellas de saliva!

Cubra-me, amor, o céu da boca

Cubra-me, amor, o céu da boca
com essa arrebatadora espuma extrema,
que é o jasmim do que sabe e do que queima,
brotado na ponta de um coral da rocha.

Me encontre, amor, seu sal, aloca
Sua lancinante, aguda, flor suprema,
Dobrando sua fúria num diadema
de mordente cravo que a torna louca.

Oh! Fluxo apertado, amor, oh! Belo
borbulhar temperado de neve
por tão estreita gruta em carne viva,

para ver como teu fino colo
resvala, amor, e em ti chove
de jasmins e estrelas de saliva!

Ilustração: Fatos Desconhecidos.

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