A alma a esvoaçar
o espaço, 
dedos a definir
imaginários
contornos,
o pensamento 
submerso,
o sol aquietando-me
o peito,
neste sentir sem jeito,
sem razão,
num universo de sonho
a fluir na quietude 
da tarde.
Sorvo o deleite
que invento, 
embriago-me
no sentimento
para esquecer 
o medo, 
a angústia
da dúvida 
que na razão 
desperta 
a cada 
momento.
helena guimaraes 
Janeiro 2003    

 
1 comentário:
A alma a esvoaçar
o espaço,
dedos a definir
imaginários
contornos,
o pensamento
submerso,
o sol aquietando-me
o peito,
neste sentir sem jeito,
sem razão,
num universo de sonho
a fluir na quietude
da tarde.
Adorei,bjinho Conde
Enviar um comentário