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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

De :SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in OBRA POÉTICA


Serenamente sem tocar nos ecos
Ergue a tua voz
E conduz cada palavra
Pelo estreito caminho.

Vive com a memória exacta
De todos os desastres
Aos deuses não perdoes os naufrágios
Nem a divisão cruel dos teus membros.

No dia puro procura um rosto puro
Um rosto voluntário que apesar
Do tempo dos suplícios e dos nojos
Enfrente a imagem límpida do mar.




© Steve HANKS Watercolor



 
     

4 comentários:

. disse...

Pois justamente ia falar de Sophia. Adiantaste a proso sobre a moça.
Andas a beira mar também conde, aí em Portugal?
Teu blog sempre me instiga a curiosidade.

Volto outro dia

. disse...

* A prosa

Don Juan disse...


NOTA:

Minha amiga...aceitei os seus comentarios e já não é a 1ª vez que acontece , mas, de futuro não os aceito e deletá-los-ei , porque só o farei devidamente "" identificado " nunca anónimo .

Desculpe-me e espero que me compreenda.

Beijo

disse...

Serenamente sem tocar nos ecos

Lindo tão tocante o poema como a postagem.

Gostei!!!!!!!

Beijos .......CONDE