Alheamento Meu corpo estiraçado, lânguido, ao logo do leito.
O cigarro vago azulando os meus dedos.
O rádio... a música...
A tua presença que esvoaça
em torno do cigarro, do ar, da música...
Ausência!, minha doce fuga!
Estranha coisa esta, a poesia,
que vai entornando mágoa nas horas
como um orvalho de lágrimas, escorrendo dos vidros
duma janela,
numa tarde vaga, vaga...
Fernando Namora, in 'Mar de Sargaço
1 comentário:
OLÁ.
PENSO J-A TO TER DITO,MAS HOJE,VOLTO A REPETIR-TO.
´PASSAR POR AQUI É SEMPRE UM GOSTO......
UMA VOLÚPIA TRANSVERSAL...
QUE PERCORRE O CORPO...E...A ALMA!11
MUITOS BEIJOS: :)))
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