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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

De: Natalia Correia




O Livro dos Amantes IX



Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficamos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade.

Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos.
E ficámos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo.
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1 comentário:

Unknown disse...

OLÁ!

Mais um trabalho MARAVILHOSO,desta tão GRANDE POETISA.

Lindíssimo POEMA.
Luminosa postagem.

Gostei muito.
muitos beijos :)