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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Nuno Júdice







mãos ...




Podia ser aí. Contigo Com o teu corpo
ainda, o vestido da luz que
reveste as mulheres velhas, trazendo um trem de
folhas na trepadeira do quintal. Podia ser de manhã, ou de madrugada, sabendo que as provas do amor para fazerem o mesmo , com o quarto ainda húmido da noite, num fim de outono. Podia não ser nunca és nada, assim como as coisas: a tua mão ao encontro da minha, sem tampo da mesa, como se fosse aí que tudo se jogasse, entre duas mãos.

Nuno Júdice

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1 comentário:

Fatima maria disse...

Podia ser de manhã, ou de madrugada, sabendo que as provas do amor para fazerem o mesmo , com o quarto ainda húmido da noite, num fim de outono. Podia não ser nunca és nada, assim como as coisas: a tua mão ao encontro da minha, sem tampo da mesa, como se fosse aí que tudo se jogasse, entre duas mãos.

bjssss...