POESIA
queria fazer.te um poema
que te gritasse baixinho:
não desistas...
meu amor
por favor
não desistas
que te gritasse baixinho:
não desistas...
meu amor
por favor
não desistas
Há um principio do fim
na desistência
e o Amor
que se cala na ausência
já não se detém
na ilusão
da aparência
na desistência
e o Amor
que se cala na ausência
já não se detém
na ilusão
da aparência
que se tornou vulgar
e sem sentido.
amar é respeitar
é bem querer
não é um entretem
nem um lazer
e sem sentido.
amar é respeitar
é bem querer
não é um entretem
nem um lazer
e se assim for
não deve ser
não se pode amar todos e a ninguem
porque o amor que é amor
..à alma vem
não deve ser
não se pode amar todos e a ninguem
porque o amor que é amor
..à alma vem
implode sem razão que o defina
é a morte ou
é a vida....
e a vida que se tem
em quem se ama
não pode ser um sonho envenenado
é a morte ou
é a vida....
e a vida que se tem
em quem se ama
não pode ser um sonho envenenado
tem que ser de verdade
e p'ra valer
um tudo ou nada
que se entregue
a outro ser....
doado
e consentido
e p'ra valer
um tudo ou nada
que se entregue
a outro ser....
doado
e consentido
pode ser até um sonho
entontecido
um beijo de ternura embriagado
mas nunca
(ou tão só somente)
um poema encomendado
entontecido
um beijo de ternura embriagado
mas nunca
(ou tão só somente)
um poema encomendado
Isabel Sousa(Lua Diurna)
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