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domingo, 15 de setembro de 2013

C.C.

amor mortal que reconhece
mea culpa
não precisa pedir perdão
amor nunca é absurdo
é lugar cativo no peito
é castelo a conquistar
amor é batel frágil
navio possante a navegar
na onda incerta
em rotas de espuma...
amor é silêncio na alma
e sal no olhar de ausência
que secretamente
contorna as horas expiradas
e faz delas um hino
na melodia da nuvem que passa
amor interdito é porta fechada
são mãos que a abrem
lentamente
mãos que se apertam
devagar...

C.C.


 

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