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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
SOFIA VALADARES
Sentirmo-nos amados
é contemplar e sentir
o sol a resplandecer a sua luz e o seu calor
iluminando-nos com os seus intensos raios
mesmo num dia de tempestade,
enfrentando a dor com um sorriso verdadeiro.
Sentir que leves e coloridas
pétalas emanam
do nosso olhar …
respirar uma suave
balada interior,
dançar uma doce e lenta valsa
quando as mãos se unem e os olhares
mergulham um no outro
com a mesma cumplicidade
eliminando do pensamento
os momentos menos positivos de um dia.
Vislumbrar na natureza a sua real beleza
expressar afectos
deixar-se envolver
querer entregar-se
sem esperar nada em troca
porque o amor
apela para a verdade dos sentimentos expressos
sem nada cobrar.
Sentir-se amado (a)
é cantar livremente
sem existir uma melodia a acompanhar-nos,
ancorarmos a nossa pele e a nossa alma
a esse ser que incondicionalmente nos ama
viver a Primavera
em qualquer estação
ouvir os pássaros chilrear
em cada amanhecer,
acalentar novos sonhos
quebrar o gelo da Alma
fechando a porta à rasgar o céu
explodindo sobre ele a nossa Felicidade
l
SOFIA VALADARES
AMIGO
Porque vejo nos teus olhos
sem os ver
Porque sinto a tua presença
sem a ter
Porque me escutas
sem me ouvires
Porque me afagas
sem me tocares
Porque me olhas
sem me ver
Porque derrotas
a minha solidão
Porque me iluminas
quando há escuridão
Porque és
Verdade
Luz
Espelho
Água
Vida
Sorriso
Ponte
Mar
Casa
domingo, 29 de setembro de 2013
Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas
Ne Me Quitte Pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheur
Ne me quitte pas (4 fois)
Moi je t'offrirai
Des perles du pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas (4 fois)
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas (4 fois)
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas (4 fois)
Ne me quitte pas
Je ne veux plus pleurer
Je ne veux plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas (4 fois)
Não me deixes
Não me deixes
É preciso esquecer tudo
Tudo pode ser esquecido
Como o que já se foi
Esquecer o tempo
Dos mal-entendidos
E o tempo perdido
Em saber como
Esquecer essas horas
Que às vezes matavam
Com golpes de porquês
O coração da felicidade
Não me deixes (4x)
Eu, eu te oferecerei
Pérolas de chuva
Vindas de um país
Onde não chove
Eu atravessarei a terra
Até próximo à morte
Para cobrir teu corpo
De ouro e de luz
Eu erguerei um domínio
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
E tu serás (eu serei) rainha
Não me deixes
Não me deixes
Eu vou te inventar
Palavras insensatas
Que tu compreenderás
Eu vou te falar
Daqueles amantes
Que por vezes viram
Seus corações se abrasarem
Eu vou te contar
A história de um rei
Morto por não ter
Podido te encontrar
Não me deixes
Por tantas vezes vimos
Ressurgir o fogo
Do antigo vulcão
Que se acreditava velho demais
Parece que ele tinha
Terras queimadas
Dando mais trigo
Que no melhor Abril
E quando cai a tarde
Para que o céu flameje
O vermelho e o negro
não se casam?
Não me deixes
Não me deixes
Eu não vou mais chorar
Eu não vou mais falar
Eu vou me esconder ali
Só para te ver
Dançar e sorrir
E a te escutar
Cantar e depois rir
Deixe que eu me torne
A sombra da tua sombra
A sombra da tua mão
A sombra do teu cão
Não me deixes (4x)
Sophia de Mello Breyner Andresen /// QUANDO.....
Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.
Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.
Será o mesmo brilho a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta.
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.
Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, 28 de setembro de 2013
Mario Benedetti /// Não te rendas
Não te rendas, ainda é tempo
De se ter objetivos e começar de novo,
Aceitar tuas sombras,
Enterrar teus medos
Soltar o lastro,
Retomar o vôo.
Não te rendas que a vida é isso,
Continuar a viagem,
Perseguir teus sonhos,
Destravar o tempo,
Correr os escombros
E destapar o céu.
Não te rendas, por favor, não cedas,
Ainda que o frio queime,
Ainda que o medo morda,
Ainda que o sol se esconda,
E o vento se cale,
Ainda existe fogo na tua alma.
Ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque a vida é tua e teu também o desejo
Porque o tens querido e porque eu te quero
Porque existe o vinho e o amor, é certo.
Porque não existem feridas que o tempo não cure.
Abrir as portas,
Tirar as trancas,
Abandonar as muralhas que te protegeram,
Viver a vida e aceitar o desafio,
Recuperar o sorriso,
Ensaiar um canto,
Baixar a guarda e estender as mãos
Abrir as asas
E tentar de novo
Celebrar a vida e se apossar dos céus.
Não te rendas, por favor, não cedas,
Ainda que o frio te queime,
Ainda que o medo te morda,
Ainda que o sol ponha e se cale o vento,
Ainda existe fogo na tua alma,
Ainda existe vida nos teus sonhos
Porque cada dia é um novo começo,
Porque esta é a hora e o melhor momento
Porque não estás sozinho, porque eu te amo.
Mario Benedetti
Não te rendas, ainda é tempo
De se ter objetivos e começar de novo,
Aceitar tuas sombras,
Enterrar teus medos
Soltar o lastro,
Retomar o vôo.
Não te rendas que a vida é isso,
Continuar a viagem,
Perseguir teus sonhos,
Destravar o tempo,
Correr os escombros
E destapar o céu.
Não te rendas, por favor, não cedas,
Ainda que o frio queime,
Ainda que o medo morda,
Ainda que o sol se esconda,
E o vento se cale,
Ainda existe fogo na tua alma.
Ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque a vida é tua e teu também o desejo
Porque o tens querido e porque eu te quero
Porque existe o vinho e o amor, é certo.
Porque não existem feridas que o tempo não cure.
Abrir as portas,
Tirar as trancas,
Abandonar as muralhas que te protegeram,
Viver a vida e aceitar o desafio,
Recuperar o sorriso,
Ensaiar um canto,
Baixar a guarda e estender as mãos
Abrir as asas
E tentar de novo
Celebrar a vida e se apossar dos céus.
Não te rendas, por favor, não cedas,
Ainda que o frio te queime,
Ainda que o medo te morda,
Ainda que o sol ponha e se cale o vento,
Ainda existe fogo na tua alma,
Ainda existe vida nos teus sonhos
Porque cada dia é um novo começo,
Porque esta é a hora e o melhor momento
Porque não estás sozinho, porque eu te amo
encontro a minha harmonia
por breves e intensos momentos,
respiro o teu aroma
que deambula na minha mente
pinta suavemente o meu corpo.
Perco-te e encontro-te
quando desnudo a minha alma.
Sobre o teu corpo
desenhado no meu olhar
lágrimas expressam a sua voz
derramam a profunda dor
que rompe em mim em cada madrugada
quando procuro o calor do teu abraço
a envolver-me até ao novo amanhecer.
Fecho os olhos e, aí, encontro-te
na plenitude do meu ser
sinto a tua respiração novamente
a vibrar e a acalentar a minha alma,
o teu sorriso volta a penetrar o meu olhar.
SOFIA VALADARES
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Florbela Espanca //// A UM LIVRO
No silêncio de cinzas do meu Ser
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.
Estranho livro que escreveste,
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder dizer!
Leio-o, e folheio, assim, toda a minh'alma!
O livro que me deste é meu, e salma
As orações que choro e rio e canto!...
Poeta igual a mim, ai quem me dera
Dizer o que tu dizes!... Quem soubera
Velar a minha Dor desse teu manto!...
Alvares de Azevedo (1831-1852)
Meu desejo? era ser a
luva branca
Que essa tua gentil
mãozinha aperta:
A camélia que murcha
no teu seio,
O anjo que por te ver
do céu deserta....
Meu desejo? era ser o
sapatinho
Que teu mimoso pé no
baile encerra....
A esperança que
sonhas no futuro,
As saudades que tens
aqui na terra....
Meu desejo? era ser o
cortinado
Que não conta os
mistérios do teu leito;
Era de teu colar de
negra seda
Ser a cruz com que
dormes sobre o peito.
Meu desejo? era ser o
teu espelho
Que mais bela te vê
quando deslaças
Do baile as roupas de
escomilha e flores
E mira-te amoroso as
nuas graças!
Meu desejo? era ser
desse teu leito
De cambraia o lençol,
o travesseiro
Com que velas o seio,
onde repousas,
Solto o cabelo, o
rosto feiticeiro....
Meu desejo? era ser a
voz da terra
Que da estrela do céu
ouvisse amor!
Ser o amante que
sonhas, que desejas
Nas cismas encantadas
de langor!
Alvares de Azevedo
(1831-1852)
Fernando Campos de Castro /// FIM DE SETEMBRO
Setembro escolhe os corpos
Para a floração mansa da luz
Dos dias tépidos
Para os ombros de seda
Se inclinam os olhos brandos da manhã
A escorrer lábios do peito até às pernas
Quando cada corpo se oferece
Numa haste madura de nudez morena
A destilar desejo para a boca ardente
Mansamente e nu
Antes que a fala da chuva chegue
Sobre as vidraças frágeis do Outono
Ainda terei tempo de sorver
Com a língua infatigável dos meus dedos
Os últimos grãos de oiro
Que o sol de Setembro te deixou na pele
E nos segredos do meu sono
Fernando Campos de Castro
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
[Mariana Siqueira] /// Destinada..
O destino te trouxe pra mim
Como a maré traz uma concha do mar
Como a onda quebra na praia
Você quebrou em mim.
Não há mais o que fazer
Estava escrito você me encontrar
Eu te amava antes de nascer
E mesmo depois de morrer ainda vou amar.
Tudo que existe no mundo de bom
Tudo o que te faz sorrir
Me faz ser música e tom
Faz a nossa melodia existir.
Se tudo era pra ser assim
Se tudo sempre é igual
Não acredito nessa história de fim
Pra sempre é pra sempre e ponto final.
[Mariana Siqueira]
[Mariana Siqueira]
( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro "Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou" Vol. IV - 1a edição 1965 )
NOTA ;
O dia mais importante não é o dia em que conhecemos uma pessoa
e sim quando ela passa a existir dentro de nós"
" Soneto - John Keats "
( inglês - 1795-I82l )
Quando fico a pensar poder deixar de ser
antes que a minha pena haja tudo traçado,
antes que em algum livro ainda possa colher
dos grãos que semeei o fruto sazonado;
quando vejo na noite os astros a brilhar
- vasto e obscuro Universo, impenetrável mundo! -
quando penso que nunca hei de poder traçar
sua imagem com arte e em sentido profundo;
quando sinto a fugaz beleza de alguma hora
que não verei jamais - como doce miragem –
turva-se a minha mente, e a alma em silêncio chora
um impulsivo amor. E a sós, me sinto à margem
do imenso mundo, e anseio imergir a alma em nada
até que a glória e o amor me dêem a hora sonhada!
( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"
Vol. IV - 1a edição 1965 )
O dia mais importante não é o dia em que conhecemos uma pessoa
e sim quando ela passa a existir dentro de nós"
" Soneto - John Keats "
( inglês - 1795-I82l )
Quando fico a pensar poder deixar de ser
antes que a minha pena haja tudo traçado,
antes que em algum livro ainda possa colher
dos grãos que semeei o fruto sazonado;
quando vejo na noite os astros a brilhar
- vasto e obscuro Universo, impenetrável mundo! -
quando penso que nunca hei de poder traçar
sua imagem com arte e em sentido profundo;
quando sinto a fugaz beleza de alguma hora
que não verei jamais - como doce miragem –
turva-se a minha mente, e a alma em silêncio chora
um impulsivo amor. E a sós, me sinto à margem
do imenso mundo, e anseio imergir a alma em nada
até que a glória e o amor me dêem a hora sonhada!
( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"
Vol. IV - 1a edição 1965 )
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Paul Éluard /// A curva dos teus olhos dá a volta ao meu peito
A curva dos teus olhos dá a volta ao meu peito
é uma dança de roda e de doçura.
Berço nocturno e auréola do tempo,
Se já não sei tudo o que vivi
É que os teus olhos não me viram sempre.
Folhas do dia e musgos do orvalho,
Hastes de brisas, sorrisos de perfume,
Asas de luz cobrindo o mundo inteiro,
Barcos de céu e barcos do mar,
Caçadores dos sons e nascentes das cores.
Perfume esparso de um manancial de auroras
Abandonado sobre a palha dos astros,
Como o dia depende da inocência
O mundo inteiro depende dos teus olhos
E todo o meu sangue corre no teu olha
Paul Éluard
E.E. Cummings / La palabra "amor" se escribe con las ocho letras de tu nombre
Llevo tu corazón conmigo
(lo llevo en mi corazón).
Nunca le he dicho te quiero delante de nadie,
todavía nos da vergüenza la gente.
Aún nos estamos acostumbrando a las manos,
a llevar el mismo paso por la calle,
a decir nosotras.
Todavía nos sonrojamos si alguien nos dice algo:
qué buena pareja hacéis.
Entonces el rubor y el mirar hacia abajo
cogerse torpemente de los dedos
soltarse después,
hacer como que puedo caminar sola
unos pasos por delante.
Aún
no hemos empezado y ya
sé que podría estar aquí
durante toda la vida
escribiéndote esto.
E.E.Cummings
A palavra “amor” se escreve com as oito letras de teu nome.
Levo teu coração comigo
(o levo no meu coração).
Nunca lhe disse que te quero diante de ninguém,
todavia, nos dá vergonha das pessoas.
Ainda estamos nos acostumando com as mãos,
e a manter o mesmo ritmo pela rua,
a dizer nós.
Nós ainda coramos quando alguém diz alguma coisa:
que belo casal fazem.
De novo o rubor e o olhar para baixo
os dedos desajeitadamente a encolher-se
soltando-se depois
a fazer como ao se andar sozinho
dando alguns passos adiante.
Ainda
nós não tinhamos começado
Levo teu coração comigo
(o levo no meu coração).
Nunca lhe disse que te quero diante de ninguém,
todavia, nos dá vergonha das pessoas.
Ainda estamos nos acostumando com as mãos,
e a manter o mesmo ritmo pela rua,
a dizer nós.
Nós ainda coramos quando alguém diz alguma coisa:
que belo casal fazem.
De novo o rubor e o olhar para baixo
os dedos desajeitadamente a encolher-se
soltando-se depois
a fazer como ao se andar sozinho
dando alguns passos adiante.
Ainda
nós não tinhamos começado
e
já sei
que poderia estar aqui
durante toda a vida
escrevendo-te isto.
durante toda a vida
escrevendo-te isto.
E.E.Cummings
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
antónio ramos rosa /// Estou vivo e escrevo sol
Eu escrevo versos ao meio-dia
e a morte ao sol é uma cabeleira
que passa em frios frescos sobre a minha cara de vivo
Estou vivo e escrevo sol
Se as minhas lágrimas e os meus dentes cantam
no vazio fresco
é porque aboli todas as mentiras
e não sou mais que este momento puro
a coincidência perfeita
no acto de escrever sol
A vertigem única da verdade em riste
a nulidade de todas as próximas paragens
navego para o cimo
tombo na claridade simples
e os objectos atiram as suas faces
e na minha língua o sol trepida
melhor que beber vinho é mais claro
ser no olhar o próprio olhar
a maravilha é este espaço aberto
a rua
um grito
a grande toalha do silêncio verde
antónio ramos rosa
ZezinhoMota /// Quando eu olhava em você
Quando eu olhava em você
Creia que o estou fazendo
Para o meu Universo do amor…
A sua presença é o melhor
Que a mãe Natureza me oferece
Para além deste profundo sentimento…
Que poderá me-envolver numa linda
AMIZADE
Como a paixão de um grande AMOR…
Teu corpo belo
Que me transporta a um mundo irreal
Onde contigo viverei um amor singelo…
Tua voz por cada palavra de afeição
É o mais lindo poema
Que tanto emociona o meu coração…
Teu sorrir, nessa tua boca fresca
É a mais doce sinfonia
Que me transportas ao meu Universo
Onde sou feliz de noite e de dia.
Que contigo a meu lado
Viverei para sempre em MAGIA!
domingo, 22 de setembro de 2013
J.G. de Araujo Jorge /// "Do Outro Lado "
Quando enfim abri os olhos
debruçado sobre ti, eu olhava teus cabelos finos
tão leves, como um tênue mistério em tua nuca...
E o pequenino lóbulo de tua orelha
onde pendurei o brinco do meu beijo.
E fiquei a pensar que estava ali, tão presente
em ti
e nem me vias...
...Tu estavas do outro lado,
em toda parte de minha vida,
e nem sabias...
J.G. de Araujo Jorge
Arte: Paul Hedley - Tutt'Art@ (9)
sábado, 21 de setembro de 2013
C.C. Cristina Correia //// Se me perguntares
Se me perguntares
Se ainda te sou o que era…
Saberás que sim
Ainda que icebergs
Tenham glaciado palavras
Se me perguntares
Sentirás que ainda ardo
Na esquina da esperança vã
E que me és chama
Num corpo cinza
minuto e-terno de saudade,
Se me perguntares
O sonho não será vão
Nem teu lugar hibernou
Na gruta da escuridão
Serás o acordar do dia
A aurora boreal dos sentidos
Um espaço indistinto
Na linha do horizonte
Se me perguntares
Eu ficarei sabendo
Que ainda me habitas
Na veia rubra do rio,
E do lodo das horas mortas
Nascerá singela uma flor de lótus
E todo o mistério
De um amor talhado no sempre
Se me perguntares no silêncio,
Sentirás que nenhum caminho
Te roubou os meus passos
Dispersos e cansados
No trilho de te pensar comigo!
C.C.
Cristina Correia
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