Seguidores

sábado, 23 de fevereiro de 2019

De: HELENA GUIMARAES






POESIA  


CHORO
Choro lágrimas de raiva
ao olhar o meu País.
Tenho dúvidas que saiba
viver sem dobrar a cerviz.

Em ciclos como as sezões,
com o poder que o povo tem
sufraga nas eleições
os senhores que, com desdém,

filhos pródigos a contracto,
vindos de outras paragens,
cumprem o desiderato
de obrigar à vassalagem

o País, que enganado,
por promessas de felicidade
acreditou, entusiasmado,
e recebeu ...austeridade.

Agora com a carestia
e a enriquecer usurários
as nossas mais-valias
vão pagar os honorários.

Medidas endureceram
o nosso viver diário,
os ânimos esmoreceram
com o corte dos salários.

E se, humildes, pedimos
no cinto um furo a menos
é muito o que exigimos
dizem os filhos do Demo.

E o medo já se sente
no Povo, quem o diria.
Calam-se as vozes da gente
que vivia em Democracia



De: HELENA GUIMARAES

Nota: ESTE POEMA  foi  escrito há  6 anos atraz , no tempo do OUTRO governo  (  PSD/CDS ) .


A imagem pode conter: 1 pessoa



A imagem pode conter: fogo

Sem comentários: