LÍLIA TAVARES, in PARTO COM OS VENTOS (Kreamus, 2013)
É por ti que se enchem os rios
de carpas azuis,
de águas que querem saltar
pela minha janela.
Como é belo este silêncio ilimitado
quando nas copas redondas das árvores
o teu nome me chama.
Pedi-te que apagasses a lua
e que nos campos tacteando te encontrasse.
Sei-te na aurora, por isso não temo
e agora a lanterna dos dias pode
por fim ficar em ventos de abraços.
Voam aves dentro dos teus sonhos
como memórias de pétalas acordadas.
Ficas ancorado dentro do meu tempo.
Não há saudade nem solidão
que se não derrube.
3 comentários:
Sempre tem um encanto por aqui,,,bjos conde !
OLÁ!!!CONDE!!!!!
"Voam aves dentro dos teus sonhos
como memórias de pétalas acordadas.
Ficas ancorado dentro do meu tempo.
Não há saudade nem solidão
que se não derrube."!
BELO!!!!
Beijinhos
Agradeço o seu gesto gentil ao partilhar este poema de PARTO COM OS VENTOS no seu blogue.
Grande abraço. Que a Poesia nos una e nos faça também pessoas mais felizes.
Lília Tavares
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