Quero apenas o tudo
o infinito e o absurdo
o mel e o fel presente em todas as coisas
E quero acima de tudo
que os meus olhos vejam
tudo aquilo que a minha pele sente...
...esse arrepio
esse frémito que me estremece
que me faz sentir viva
tão branca e pura como a neve
que atravessa a noite escura
tão viva como essa cascata
que rumorejante
leva e traz notícias
de quem mora longe
mas jamais se perdeu
tão pulsante
como esse sol que nasce a jusante
e se põe onde mora o coração de cada um
Quero o tudo!
simplesmente o tudo!
o completo
o todo
o infinitamente cheio
transvazante...
...o absolutamente absurdo
mas o absurdamente transparente...
como tudo isso que agora sinto...!
são reis
Sem comentários:
Enviar um comentário