Poema da poetisa Portuguesa. Florbela Espanca, Cantado por Luiz Represas.
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
É ser mendigo e dar como quem seja
Do que os homens! Morder como quem beija!
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter garras e asas de condor!
(Refrão)(1x)
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente...
E é amar-te, assim perdidamente...
E é seres alma, e sangue e vida em mim..
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Do que os homens! Morder como quem beija!
E é seres alma, e sangue e vida em mim..
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Repetição)
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
E é amar-te, assim perdidamente...
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
(Refrão) (2x)
E dizê-lo cantando a toda a gente!
E é seres alma, e sangue e vida em mim..
E dizê-lo cantando a toda a gente!
E é amar-te, assim perdidamente...
E é seres alma, e sangue e vida em mim..
"...Ah! Triste sina essa de ser poeta
Incorporar uma alma inquieta
E um coração sempre em desalento!
Florbela, no mar do teu olhar triste
Afogaste tuas lágrimas e partiste
Pra ocupar teu lugar no firmamento."
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