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sábado, 2 de março de 2019

Ser Poeta - Florbela Espanca








Poema da poetisa Portuguesa. Florbela Espanca, Cantado por Luiz Represas.
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
É ser mendigo e dar como quem seja
Do que os homens! Morder como quem beija! Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter garras e asas de condor!
(Refrão)(1x)
É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente...
E é amar-te, assim perdidamente... E é seres alma, e sangue e vida em mim.. E dizê-lo cantando a toda a gente!
Do que os homens! Morder como quem beija!
E é seres alma, e sangue e vida em mim.. E dizê-lo cantando a toda a gente! (Repetição) Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja!
E é amar-te, assim perdidamente...
É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! (Refrão) (2x)
E dizê-lo cantando a toda a gente!
E é seres alma, e sangue e vida em mim.. E dizê-lo cantando a toda a gente! E é amar-te, assim perdidamente...
E é seres alma, e sangue e vida em mim..



"...Ah! Triste sina essa de ser poeta Incorporar uma alma inquieta E um coração sempre em desalento! Florbela, no mar do teu olhar triste Afogaste tuas lágrimas e partiste Pra ocupar teu lugar no firmamento."

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