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terça-feira, 18 de outubro de 2016

  1. Fúlgido

    Vi o abraço assomar nos teus olhos bons
    na exacta cadência em que a humidade batia no cristal.
    Brilhante!
    Bebemo-nos assim
    a fingir que fintáramos o amargo.
    Cristalino!

    E era o quente e o medo do frio a baterem-se
    taco-a-taco.
    E era a estrada de palavras macias para eu te dizer
    não vais cair.
    E era a zanga dos céus para tu me dizeres
    mas o sol vai vir.
    E era a brisa morna do vento a lamber-nos...  



1 comentário:

Fatima maria disse...

E era a zanga dos céus para tu me dizeres
mas o sol vai vir.
E era a brisa morna do vento a lamber-nos...


beijinhooooooo.