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sábado, 8 de outubro de 2016

Alexandra


não quero falar de ti
nem do tempo sumido
nos silêncios das palavras
que não dissemos
porque existimos ainda...
na maresia azul dos oceanos
e nos arco-íris que pintámos
descuidadamente
uma e outra vez
existimos na brisa das marés
e nos passos escritos na areia
são nossas as mãos-coral
que ondulam nos recifes da memória
aí perduramos
perpétuos
nesse retiro encantado
e hoje a minha solidão
é este punhado de lembranças




alexandra,   




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