O meu porto de abrigo é em terra firme, zela para que as tempestades não desgastem de mais as protecções limítrofes, evita que a turbulência de vagas imprevisíveis perturbe o refúgio a que se destina. O meu porto de abrigo abre-me o caminho certo à navegação e tem a sabedoria de me deixar respirar em águas onde só eu lanço a âncora. O meu porto de abrigo adivinha de há muito o momento em que me recolho na sua serenidade. O meu porto de abrigo tem um nome que levo em cada partida e que trago em cada regresso. O tempo continua a fazer do meu porto de abrigo o meu lugar onde, o meu lugar aonde, o meu lugar de onde… o meu lugar de sempre!
© Rita Pais 2013
(ao abrigo do código do direito de autor)
(Tela: Friedrich Michael Geyer)
O meu porto de abrigo tem um nome que levo em cada partida e
que trago em cada regresso.
beijo
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