A DANÇA
Não te amo como se fosses uma rosa ou um topázio
Ou a flecha de cravos,
Que o fogo lança.
Amo-te como certas coisas escuras devem ser amadas,
Em segredo,
Entre a sombra e a alma.
Amo-te como a planta que não floresce e carrega,
Escondida dentro de si,
A luz de todas as flores.
E, graças ao teu amor,
Escura no meu corpo
Vive a densa fragrância que cresce da terra.
Amo-te sem saber como ou quando ou de onde.
Amo-te tal como és,
Sem complexos nem orgulhos.
Amo-te assim porque não sei outro caminho além deste
Onde não existo eu nem tu.
Tão perto que a tua mão no meu peito é a minha mão.
Tão perto que,
Quando fechas os olhos,
Adormeço...
Pablo Neruda
Não te amo como se fosses uma rosa ou um topázio
Ou a flecha de cravos,
Que o fogo lança.
Amo-te como certas coisas escuras devem ser amadas,
Em segredo,
Entre a sombra e a alma.
Amo-te como a planta que não floresce e carrega,
Escondida dentro de si,
A luz de todas as flores.
E, graças ao teu amor,
Escura no meu corpo
Vive a densa fragrância que cresce da terra.
Amo-te sem saber como ou quando ou de onde.
Amo-te tal como és,
Sem complexos nem orgulhos.
Amo-te assim porque não sei outro caminho além deste
Onde não existo eu nem tu.
Tão perto que a tua mão no meu peito é a minha mão.
Tão perto que,
Quando fechas os olhos,
Adormeço...
Pablo Neruda
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