amo - te por trás das cortinas de concreto
tomo de assalto teu corpo em invasões bárbaras
imaginando - te em gozo
mordendo os lábios até manchar o vestido
arrancar a pele
despir devagar a cobertura de tecidos
removendo camadas de medo
absorver a essência do que renego
respirar o ar que respiras
e morrer como morrem os anjos caídos.
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