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terça-feira, 16 de julho de 2013
António Ramos Rosa, in 'O Teu Rosto' /// É por Ti que Escrevo
É por ti que escrevo que não és musa nem deusa
mas a mulher do meu horizonte
na imperfeição e na incoincidência do dia-a-dia
Por ti desejo o sossego oval
em que possas identificar-te na limpidez de um centro
em que a felicidade se revele como um jardim branco
onde reconheças a dália da tua identidade azul
É porque amo a cálida formosura do teu torso
a latitude pura da tua fronte
o teu olhar de água iluminada
o teu sorriso solar
é porque sem ti não conheceria o girassol do horizonte
nem a túmida integridade do trigo
que eu procuro as palavras fragrantes de um oásis
para a oferenda do meu sangue inquieto
onde pressinto a vermelha trajectória de um sol
que quer resplandecer em largas planícies
sulcado por um tranquilo rio sumptuoso
António Ramos Rosa, in 'O Teu Rosto'
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1 comentário:
CONDE|
"É porque amo a cálida formosura do teu torso
a latitude pura da tua fronte
o teu olhar de água iluminada
o teu sorriso solar "
E é por TI que escrevo
E é por ti que canto todas as
manhãs
de primavera nas nossas noites outonais.
Saudades imensas
beijoooooooooooooooooo
Rosa Purpura
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