amanhecer...
Quando romper a manhã...
Não,
nada de estandartes desfraldados,
bandeiras a baloiçar-se ao vento.
Nem gritos, nem manifestações,
nem meetings no bulício da praça.
Tão-pouco a embriaguez desvairada,
a louca conquista da rua.
Quando romper a manhã,
saibamos erguer a fronte
ao sol puro.
Em silêncio olhar de frente,
na curva do horizonte,
o novo sol-nascente
Saibamos recolher-nos
e, por um longo momento,
pesar,
respirar,
captar as múltiplas vivências
da tranquila alegria
que irá brotar ininterrupta,
quando romper a manhã.
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