Às vezes a minha alma é uma nuvem perdida no céu azul que me abraça
e meu corpo ramos frágeis nas raízes do meu caminhar....
Se soubesses como são gelados os ventos do norte que me beijam devagar
São brisas agrestes ferindo meus sonhos expostos ao tempo.
Às vezes sou a fragilidade perdida na imensidão do espaço
outras ,a coragem, a força
vinda do passado olhando o horizonte
corpo banhado nas profundezas
de um céu por inventar.
Às vezes sou como um rio descendo as encostas
num lento desbravar.
Águas furiosas de desventura...
E outras sou como um leito de águas doces
deslizando nas planícies já muito perto do mar.
1 comentário:
Às vezes, muitas vezes e raras vezes a alma chora e nós não entendemos a razão das suas lágrimas, gastamos a vida e pouco aprendemos, nada sabemos e acreditamos, és rica minha alma em entendimento e o corpo pobre com sofrimento
!!!...
Beijo Conde
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