POESIA
Brisa
Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar
E mora no alto mar
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar
Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Meu coração um navio
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Meu coração um navio
Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade
Meu amor é marinheiro
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira
Eu vivo lá longe, longe
Onde moram os navios
Mas um dia hei-de voltar
Às águas dos nossos rios
Onde moram os navios
Mas um dia hei-de voltar
Às águas dos nossos rios
Hei-de passar nas cidades
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias
Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar
E mora no alto mar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar
(Manuel Alegre)
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