que deslizam no meu corpo, lentas,
em busca de morna intimidade,
têm laivos de sensualidade,
de entrega, de posse e sedentas.
Caminhando no meu abandono,
despertam mananciais de prazer,
ponteados subtis de ternura.
Doce lascívia que perdura
na intensidade do querer
que nimba a fronteira do meu sono.
Essas mãos ávidas e atrevidas,
as tuas, que o corpo me protejem
numa suave posse, desligada,
corporizam, de forma delicada,
aquelas emoções que inda emergem
no diário comum das nossas vidas.
Helena Guimaraes
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