Ler um poema - FRANCISCO VALVERDE ARSÉNIO
Leio um poema em voz alta virado para o mar. Sim! É verdade, o ar que me sai da boca trina como uma guitarra portuguesa... porque será que as gaivotas estão pousadas?
Nunca tinha lido um poema assim em que os versos são palpáveis como a textura da tua pele, como a inquietude do vento na areia.
Leio um poema que trouxe nas mãos onde tu deixaste o caminho dos teus dedos. Leio um poema sobre o azul dolente das águas.
Francisco Valverde Arsénio
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