visões
...
perco-me na visão
desse teu corpo lânguido
que agora se entrega ao meu olhar.
desse teu corpo lânguido
que agora se entrega ao meu olhar.
nas sombras que se projectam
vislumbro o erotismo de dois corpos
que se compreendem,
autenticam,
por entre abandonos
às linguagens idiossincráticas
e à natureza metafísica e intemporal
do desejo.
vislumbro o erotismo de dois corpos
que se compreendem,
autenticam,
por entre abandonos
às linguagens idiossincráticas
e à natureza metafísica e intemporal
do desejo.
lábios tumescidos e ardentes
aspiram a tez láctea que reveste
quem és.
aspiram a tez láctea que reveste
quem és.
cabelo seríceo cai
sobre teus ombros afagando docemente
o rosto de menina carente
onde desponta a malícia da
feminilidade felina de um olhar.
sobre teus ombros afagando docemente
o rosto de menina carente
onde desponta a malícia da
feminilidade felina de um olhar.
o contorno delicadamente decalcado
dos teus seios:
montes e vales de alabastro
onde me perco
rumo à origem do mundo.
dos teus seios:
montes e vales de alabastro
onde me perco
rumo à origem do mundo.
por fim
o cheiro do teu corpo depois do amor:
eu em ti, tu em mim,
um no outro.
o cheiro do teu corpo depois do amor:
eu em ti, tu em mim,
um no outro.
rui amaral mendes in triptico [2016]
1 comentário:
o cheiro do teu corpo depois do amor:
eu em ti, tu em mim,
um no outro.
bjinhos..........
Enviar um comentário