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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Yolanda Botelho ///// As janelas.....




Sempre fui
de abrir janelas.
As minhas janelas são grandes
e muito transparentes .
Já abri tantas.... mais do
que as que fechei.
São janelas viradas para o mundo
para o sonho
também para a realidade.
As minhas janelas abrem-se naturalmente,
não as empurro ....
simplesmente
abrem-se,
vejo e sinto
que o que se me depara é diferente
em cada uma.
Sonhos, realidades dispersas,
crueldades
e amor.....
Quando me debruço nelas
para ver o que se me depara
guardo sempre algo ,
e afasto o que nada
tem a ver comigo....
sempre acontece.
Contudo há
um cruel desafio
nunca conseguir chegar
onde mais desejo
que é a minha procura de sempre
a linha do horizonte ou seja a utopia.
Consola-me que tenha sempre
janelas para abrir.
 


YOLANDA BOTELHO

Arte: Burt Procter

 

Foto: YOLANDA BOTELHO     AS JANELAS...    Sempre fui   de abrir janelas.  As minhas janelas são grandes   e muito transparentes .  Já abri tantas.... mais do  que as que fechei.  São janelas viradas para o mundo  para o sonho  também para a realidade.  As minhas janelas abrem-se naturalmente,  não as empurro ....  simplesmente  abrem-se,  vejo e sinto  que o que se me depara é diferente  em cada uma.  Sonhos, realidades dispersas,  crueldades  e amor.....  Quando me debruço nelas  para ver o que se me depara  guardo sempre algo ,  e afasto o que nada  tem a ver comigo....  sempre acontece.  Contudo há  um cruel desafio  nunca conseguir chegar  onde mais desejo  que é a minha procura de sempre  a linha do horizonte ou seja a utopia.  Consola-me que tenha sempre   janelas para abrir.    Arte: Burt Procter

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