Conde D.Juan
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014
assis freitas
No olho do poeta corre o rio
Deságua a estrela
Florescem pétalas e astros
Pululam divindades
No olho do poeta escorre o fio
Cresce a lágrima
Do que era, do que é findo
Em todo o infinito
No olho do poeta
Só no olho do poeta
a vida brilha ressuscitada
assis freitas
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