Podemos navegar agora. Um dia apaixonei-me por ti,...
E disse que te amava.
Que passava os dias a pensar em ti,
E meu coração não se acalmava.
Tu, feliz e também apaixonada,
Vendo em mim a madrugada
-- Teu sol das manhãs claras -- ,
Deste-me naquela hora, beijos de doçura infinita...
E tantas belissimas palavras!
Mas meu amor não fomos longe...
O nosso navio tampouco largou o cais.
Amor, como se fosse proibido.
Amor dilacerado pelos ventos da invídia.
As velas do navio... .
Desamarraram-se de todos os mastros... .
E as vozes insidiosas de gente imprudente,
Dissimuladas nos tais ventos,
Levou-as longe demais.
As velas todas do nosso amor!
Não tive coragem e ânimo para as alcançar...
Tu, ainda menina,
Com forças instintivas e explosivas dentro de ti... .
Não, tu não me poderias ajudar... ,
Por favor entende, -- falta de maturidade!
Não tinhamos armas à altura para lutar.
E este facto conjugou-se com o Destino
-- Duro e assassino --,
A quem ninguém pode atacar a sua crueldade,
Arrastou aquelas velas mais longe ainda!
E o tempo passou...
-- Olha, eu ainda estou no cais!
Recolhi todas aquelas velas antigas.
Seguidamente,
Coloquei-as nos mastros novamente.
O navio pode partir agora indiscretamente!
Ambos crescemos!
Esquecemos a invídia e a insídia,
Todo aquele vento,
Daquele tempo...
E, eu estou aqui à tua espera.
Mais velho e mais maduro.
E desejo muito navegar contigo
No mar, sobre as ondas do futuro!
Vamos?
Luís Conceição
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Vendo em mim a madrugada
-- Teu sol das manhãs claras -- ,
Deste-me naquela hora, beijos de doçura infinita...
E tantas belissimas palavras!
Mas meu amor não fomos longe...
O nosso navio tampouco largou o cais.
Amor, como se fosse proibido.
Amor dilacerado pelos ventos da invídia.
As velas do navio... .
Desamarraram-se de todos os mastros... .
E as vozes insidiosas de gente imprudente,
Dissimuladas nos tais ventos,
Levou-as longe demais.
As velas todas do nosso amor!
Não tive coragem e ânimo para as alcançar...
Tu, ainda menina,
Com forças instintivas e explosivas dentro de ti... .
Não, tu não me poderias ajudar... ,
Por favor entende, -- falta de maturidade!
Não tinhamos armas à altura para lutar.
E este facto conjugou-se com o Destino
-- Duro e assassino --,
A quem ninguém pode atacar a sua crueldade,
Arrastou aquelas velas mais longe ainda!
E o tempo passou...
-- Olha, eu ainda estou no cais!
Recolhi todas aquelas velas antigas.
Seguidamente,
Coloquei-as nos mastros novamente.
O navio pode partir agora indiscretamente!
Ambos crescemos!
Esquecemos a invídia e a insídia,
Todo aquele vento,
Daquele tempo...
E, eu estou aqui à tua espera.
Mais velho e mais maduro.
E desejo muito navegar contigo
No mar, sobre as ondas do futuro!
Vamos?
Luís Conceição
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1 comentário:
Olá!!Conde!!!!
bendito um Amor que resiste ao Tempo e às intempéries...
Um coração apaixonado segue o seu instinto....
SUBLIME!!!
gostei muito
beijoooo
"rosa"
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