Saudade é assim como doença.
Só passa com remédio forte. Não nos iludamos.
Para matar saudade
mesmo, mesmo,
tem que ser com pele na pele.
Abraço e mais abraço e mais abraço.
E beijo, claro!
E o olfacto...
Aquele odorzinho bom que fica no contacto,
um corpo coladinho ao outro.
Mas para matar saudade ainda é preciso
(indispensável, digo)
que a gente se fique olhando um belo pedaço.
O tempo suficiente.
Não tem dose.
É quanto baste.
Olhando e limpando lágrimas,
e ranhos, e sorrisos,
e dizendo bobagens,
fazendo tolas interjeições.
Só depois disso há palavras com sentido.
Só depois entramos no ritmo.
Mas cuide-se…
Saudade cura-se, mas tem recidiva forte.
Para matar saudade
mesmo, mesmo,
tem que ser com pele na pele.
Abraço e mais abraço e mais abraço.
E beijo, claro!
E o olfacto...
Aquele odorzinho bom que fica no contacto,
um corpo coladinho ao outro.
Mas para matar saudade ainda é preciso
(indispensável, digo)
que a gente se fique olhando um belo pedaço.
O tempo suficiente.
Não tem dose.
É quanto baste.
Olhando e limpando lágrimas,
e ranhos, e sorrisos,
e dizendo bobagens,
fazendo tolas interjeições.
Só depois disso há palavras com sentido.
Só depois entramos no ritmo.
Mas cuide-se…
Saudade cura-se, mas tem recidiva forte.
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