Nas noites de insónia
converso
contigo.
Questionas a
eito
com esse teu
jeito.
e eu, como a um
amigo,
confio-te
ainda
os meus
pensamentos,
partilho
momentos.
Analisas meus medos,
escutas segredos,
mas não vês o
rio
que corre pelas
faces,
nem sentes o
frio
da falta do
abraço.
Este ténue
laço
de que tenho uma
ponta,
solitária e
tonta,
flutua a outra no
espaço
sem tua mão, sem
teu calor.
Porque nos
perdemos, amor?
Helena Guimaraes
Do livro Intimidades / 1994
|
2 comentários:
Nos perdemos tentando procurar uma na outra, o que só podemos achar em nós mesmas.Achamos só o lado ruim e por isso nos acusamos tanto.
Por vezes há perdas recuperaveis e outras impossiveis!!!!!!!!
bjinhos
Enviar um comentário