Sei que a minha voz é um fio de vento
que me alimenta a alma
que os meus pés desnudos não caminham sós
mas me carregam o corpo inteiro
que o mar não se encapela sem motivo
e as dunas não nascem por acaso
Sei que as palavras sozinhas nada valem
que é preciso imbui-las de sentimento
sei também que não escrevo poesia
mas tento...
E se um dia deixar de escrever
sobre essa coisa que me arde no peito
que nem sei direito
o que é nem de onde veio
não valerá a pena sentir mais o chão
debaixo dos pés
nem correr atrás do infinito
pois terei morrido mesmo em pé
mesmo sem nada ter vivido
e nunca terei chorado tanto em minha vida
como no dia em que não puder mais escrever o que sinto
são reis
que me alimenta a alma
que os meus pés desnudos não caminham sós
mas me carregam o corpo inteiro
que o mar não se encapela sem motivo
e as dunas não nascem por acaso
Sei que as palavras sozinhas nada valem
que é preciso imbui-las de sentimento
sei também que não escrevo poesia
mas tento...
E se um dia deixar de escrever
sobre essa coisa que me arde no peito
que nem sei direito
o que é nem de onde veio
não valerá a pena sentir mais o chão
debaixo dos pés
nem correr atrás do infinito
pois terei morrido mesmo em pé
mesmo sem nada ter vivido
e nunca terei chorado tanto em minha vida
como no dia em que não puder mais escrever o que sinto
são reis
23 mar 14
Sem comentários:
Enviar um comentário