Descanso o olhar nas flores amarelas
Que epicamente tiritam de frio.
Pássaros chilreiam, deslumbram-se ao vê-las.
Incontinente acelera veloz um rio.
Existirão barcos e viagens,
Veredas sem paragens
Que levam a lugar incerto.
Aqui me perco nestas margens.
Águas correm de longe para perto
Saltitando nas pedras em torrente.
Passam agora distraidamente por mim.
Que é feito de ti vontade ausente,
Dos teus lugares e rios, da liberdade
Do tempo efémero e sem fim
Ancorado a teus pés em eternidade?
Laura Santos
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