Dionisio
Aymara
Veo ahora tu rostro entre la lluvia
que cae sobre mis hombros
en aquella ciudad donde el helado viento
y el amor
paseaban
por las calles
Tu nombre suena junto a mi oído
al conjuro de tu sonrisa
turbadora como ciertas palabras
tuyas dichas de pronto
El tiempo ha acumulado hojas muertas
sobre mi habitación junto a mis libros
y sin embargo cuánta sed todavía
cuánto deseo de contemplar tu imagen
otra vez
Aún veo caer la lluvia sobre la hierba
dorada por tus ojos
Dónde tu corazón tu cabello nocturno?
Dónde tu voz tu rostro de nostalgia y asombro?
A
noite da ausente
Vejo agora teu rosto na chuva
que cai sobre meus ombros
naquela cidade, onde o vento gelado
e o amor passeavam
pelas ruas.
Teu nome soa junto ao meu ouvido
com o feitiço do teu sorriso
perturbador como certas palavras
tuas ditas de repente.
O tempo acumulou folhas mortas
sobre meu quarto junto com meus livros
e, sem embargo, quanta sede, todavia,
quanto desejo de ver a tua imagem
outra vez.
Ainda vejo a chuva caindo sobre a grama
dourada por teus
olhos
Onde o teu coração, o teu cabelo na noite?
Onde a tua voz, o teu rosto de nostalgia e de assombro?
Sem comentários:
Enviar um comentário