Deslizo mansamente o meu coração
no teu pulsar inquieto
Despejo as mil gotas de pólen percorrido
no caminho...
Os teus ramos abarcam as estepes desertas,
esquecidos das viagens incertas...
Espero-te na encruzilhada primeira,
à direita do meu coração desfeito.
Neste rumar-safari desencontrado; espelhos,
palmeiras, palmarés de espuma, parto
nos passos perdidos do pastor.
Peço-te simplesmente por favor,
pede-me um beijo breve
na partida, amor.
Laura Santos
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