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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dois poemas no Dia dos Namorados



Que luz
acendem teus olhos
no profundo e silencioso mar
dos meus olhos
que serenidade vens entregar
à mansidão das minhas águas
que ninguém ousou tocar ou
contemplar
que suavidade
brilho ou lua
me pousa na alma
com tanto amor

que teus dedos
entrelacem
meus dedos
que
na minha
mão aberta
eles percorram
as linhas da vida
e do coração
abram
suas margens
soltem
o rio
que sou
e me libertem
e já
espírito livre
que
teus dedos
afaguem
meu infinito.

António Cardoso Pinto

Imagem retirada do Google

1 comentário:

Feiticeira disse...

Hum!

Assim já não sei o que pensar

Beijinhos