Onde estás amor?
Por que todos lhe têm
e eu não?
Serei eu o culpado,
o insensível, o equivocado?
Ou então, um egoísta,
um artista, um sem-compaixão;
aquele, que se auto-engana,
que só ama com o corpo
e nunca com o coração?
Será que morrerei
sem o conhecer,
sem o saborear,
enfim, sem o vivenciar?
Quão... Preciso de você!
Vem, amor, se achegue;
anseio-te, me aconchegue.
Não se oculte desse romântico;
quero ouvir o seu cântico,
a me levar e elevar.
Amor...
Queira-me como eu lhe quero
e permita-me vir a ser feliz,
bem sabes que só tive paixões,
mas foi a ti que eu sempre quis!
Antônio Poeta
2 comentários:
Gostei.
Sabe de uma coisa, uma vez, eu chamei um 'amigo' de D. Juan e ele ficou muito zangado!rs
Ainda bem que você é um D. Juan muito romântico.
Mas é claro que não poderia ser diferente!!!
Abraços, Conde!
Glória
"...Amor...
Queira-me como eu lhe quero
e permita-me vir a ser feliz,
bem sabes que só tive paixões,
mas foi a ti que eu sempre quis!"
A paixão é gostosa, vibrante, porem ela acaba. O amor, este sim fica para sempre.
Temos que viver as paixões, não tenho duvida disso, mas chega um momento que temos que buscar o amor ou mesmo lutarmos para estarmos com ele
Adorei este poema
Beijinho doce
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