El laberinto
Cristina Maya
Cómo romper
la cáscara del tiempo,
enredada en la entraña
del pasado...
Cómo salir, soltar la amarra
de ese espacio compacto
del recuerdo...
Soy la misma
que refleja su imagen
en la memoria ajada
de los días.
La que adopta
una máscara idéntica
y repite el vestuario
de la escena.
La que viaja y regresa
por el mismo camino
hasta la orilla.
La que al cerrar los párpados
refleja sus sueños
en la pupila inerte
de la noche.
La que vive el amor y el desamor
y repite por siempre
la historia circular
del laberinto.
Labirinto
Como romper
a casca do tempo
enredada nas entranhas
do passado ...
Como sair, soltar as amarras
do espaço compacto
das recordações ...
Eu sou o mesmo
que reflito minha imagem
desbotada dos
dias.
A que adota
uma máscara idêntica
e repete o mesmo vestuário
em cena.
De viagem e de regresso
da mesma forma
à costa.
A que ao cerrar as pálpebras
reflete seus sonhos
nas pupilas inertes
da noite.
A que vive o amor e o desamor
e repete para sempre
a história circular
do labirinto.
1 comentário:
Não rompemos , temos sempre as nossas lembranças, nossos bons momentos. A vida é uma estoria em capitulos. Então porque romper? Temos que escrever o proximo ou reescrever.
Beijinhos, gostei muito do poema
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