XIV
De repente me vi no supermercado dos sonhos,
com prateleiras repletas de tudo que se pode imaginar,
e, estava tudo ali, era só pegar.
Examinei com cuidado cada mercadoria
na ilusão de que poderia,
entre os doces, as compotas, o mel e até o açúcar
encontrar alguma coisa com a tua doçura
e, nas bebidas, qualquer coisa
que pudesse me embriagar tanto.
Nem em sonho encontrei nada.
É por isto que te canto,
minha amada!
(De "Cem Poemas em Cem Dias", Editora Viseu, 2021).
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